Embora a tecnologia de segregação seja eficiente e eficaz ela não foi empregada em outro empreendimento porque a mesma foi desenvolvida especialmente para o projeto Santa Quitéria. Sua aplicabilidade não é garantida em outros tipos de colofanito porque essa rocha apresenta suas particularidades ao longo de sua ocorrência no espaço geográfico. O comportamento das rochas colofaníticas são extremamente diferentes e não possuem um padrão pré determinado.
As características variam de acordo com cada ocorrência, o que não garante que um método de segregação seja eficiente em todos os locais. Portanto, o método nunca foi implementado em outras rochas de outros locais em virtude do depósito de Itataia possuir aspectos únicos perante os demais.
Os processos geológicos responsáveis pela gênese desse tipo de depósito pode se dá de formas diferentes. Com isso, a mineralização pode ser distinta, assim como o percentual de um determinado mineral em um maciço rochoso. No caso específico da jazida de Itataia, a carstificação ocorrida através da dissolução química da rocha calcária favoreceu a existência de minerais carbonatados e silicáticos que foram lixiviados impulsionando a concentração de outros. O princípio da analogia não se aplica ao referido depósito, pois ele nem de longe se assemelha a nenhum outro, cabendo aos geólogos à incumbência de melhor estudá-lo e defini-lo.
A exequibilidade econômica da jazida só foi possível graças à descoberta dessa nova tecnologia de segregação desenvolvida por pesquisadores brasileiros, à medida que a execução da lavra vai ao encontro dos interesses públicos.
Interesses esses que vão desde o desenvolvimento da região Nordeste do Brasil através da geração de emprego e renda até os planos de redução de importação de fertilizantes e de aumento de energia elétrica via energia nuclear, ambos firmado pelo governo federal em seu plano de desenvolvimento traçado.
Espera-se dessa maneira, que muito em breve o IBAMA autorize o licenciamento ambiental para o início da extração mineral assim como o DNPM já concedeu a concessão de lavra ao consórcio, pois o mesmo contempla os três pilares básicos de uma sociedade moderna: economia, sociedade e meio ambiente.