Há poucos anos atrás, o descarte da água utilizada no Mineroduto ocorria de maneira imprudente e irresponsável, uma vez que todo o volume era despejado ao mar, segundo afirma Bruno Porto, colunista do jornal Hoje em Dia em matéria publicada no site. Ainda segundo ele, esse cenário foi mudado devido as exigências legais dos órgãos ambientais terem aumentado quanto a liberação de grandes projetos na área de mineração.
Segundo afirma o colunista, atualmente cerca de metade da vasão de agua destinada para este fim já e reutilizada, porém ainda de maneira equivocada, ressalta.
Para ele, o modo mais eficiente de reutilização dessa água seria sua acomodação em lençóis freáticos transportada através de dutos subterrâneos que em grandes períodos de estiagem que servissem como água potável e tratada para o consumo da população local.
Conclui afirmando que, sua simples reutilização para lavagem de caminhões, aspersão de poeira e umectação de vias é um modo arcaico de reaproveitamento e que traz irrelevantes benefícios sociais.
Contudo, o que o autor propõe é economicamente inviável. Isso porque o custo para se criar um projeto com essas características seria bastante alto, pois essa água deveria ser totalmente tratada para que pudesse ser destinada ao consumo humano, e como isso a necessidade de implantação de uma estação de tratamento.
Outro fator que oneraria a implementação de um projeto desse é o transporte dessa água. Muitos metros de tubulação seriam utilizados para se transportar essa água em sub superfície, sem falar das várias e várias perfurações que deverão ser feitas com o objetivo de cumprir o propósito.
Não menos importante, outro fator que inviabiliza a questão é o número de pessoas a serem beneficiadas. Ao tomar por exemplo o mineroduto da Mineradora Samarco que transporta a popa de minério de Minas Gerais ao porto de Ubú no Espírito Santo onde a população local responde por cerca 15 mil habitantes, seria este um gasto exorbitantemente alto para um número inexpressivo de beneficiados.
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