À medida que o Brasil se consolida como potência no segmento de mineração, principalmente no que tange ao surgimento de novas tecnologias de extração, beneficiamento e tratamento de rejeito de minerais, uma nova descoberta chama atenção da comunidade científica internacional.
Dentre as várias tecnologias acerca desse assunto, a mais comentada e a que ganhou maior
Minério de urânio associado ao fosfato |
notoriedade foi sem dúvida nenhuma a desenvolvida pelo Instituto de Engenharia Nuclear em parceria com as Indústrias Nucleares do Brasil que visa a separação do Urânio do fosfato aproveitando ao máximo a recuperação dos dois elementos.
Trata-se do desenvolvimento de uma rota tecnológica capaz de segregar essas substâncias. A priori, os testes foram executados primeiramente em laboratório e, posteriormente, a eficácia do processo em escala industrial foi comprovada após ensaios feitos numa planta- piloto construída no município de Caldas (MG).
Sabe-se que, a aplicação da rota tecnológica, contudo, viabilizará a explotação da jazida de Itataia (CE) onde esses dois elementos encontram-se mineralizados em rochas de Colofanito, nome dado as rochas fosfáticas com percentual variado de Urânio em sua composição. Devido a aplicabilidade do método, duas unidades industriais serão implementadas, das quais uma se responsabilizará pela fabricação de fertilizantes fosfatados, uma vez que a outra se encarregará de
Local onde será explorada a jazida de urânio e fosfato Santa Quitéria - Ce |
Segundo afirma as Indústrias Nucleares do Brasil (INB), a referida tecnologia garante o aproveitamento desses dois recursos naturais de modo que em condições eficientes será preservado todo o potencial econômico de ambos.
Essa tecnologia inovadora constitui um marco crucial para o desenvolvimento da mineração no país visto que todo o empreendimento é financiado com recursos das próprias empresas envolvidas e também do banco do Nordeste, caracterizando uma tecnologia genuinamente nacional.
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