Tendo como base o plano diretor realizado bem como as especificidades existentes no projeto e o estudo de viabilidade econômica, o consórcio Santa Quitéria definiu que a explotação será feita a céu aberto pelo método de lavra em bancada fazendo uso de perfuração via método DTH que abrange maior faixa de rocha. Em seguida serão usados explosivos como forma de detonação e desmonte. De acordo com modelamento geológico realizado por meio de furos de sondagem, o minério mais rico com melhor teor se encontra mais próximo à superfície. Descartou-se a lavra subterrânea em virtude do corpo minaralizado não apresentar grande profundidade (180m) e pelo mergulho do mesmo ser essencialmente baixo (20°).
Outro fator determinante no processo de escolha do método foi o fator segurança. O colofanito de Santa Quitéria apresenta pouca resistência à compressão, o que em caso de lavra subterrânea comprometeria a segurança do empreendimento e dos trabalhadores considerando maiores riscos de desabamento.
Contudo, o fator econômico foi o mais importante nessa escolha, visto que muito custaria desenvolver um método de lavra subterrânea para extrair um minério de pouco qualidade, tendo em vista que a mineralização mais rentável se encontra mais próxima da superfície.
Conforme explica a INB, a extração ocorrerá por meio de bancadas de 5m de altura com o desenhar de uma cava que terá como referência a mina de Kakadu localizada ao norte da Austrália, como disposto a seguir:
Foto da mina de Kakadu - Austrália |
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