Ao utilizar o minério de Urânio como matéria prima na geração de energia, várias são as etapas cumpridas de modo a torná-lo ideal ao ponto de ele desempenhar tal papel. O mineral de Urânio é encontrado na natureza associado a outros diversos elementos. Inicialmente, o mineral chega a usina na presença de óxidos, fosfatos e metais brutos como o ouro e prata. A partir de então, o mesmo é separado dos demais minerais e submetido a diversas reações químicas que o deixam em estado gasoso, que por sua vez recebe o nome de hexafluoreto de urânio (UF6). Essa etapa tem como
objetivo fazer o enriquecimento isotópico para garantir a criação dos átomos capazes de sofrer fissão e, portanto, a conversão do isótopo U238 (mais abundante na natureza e que não é capaz de gerar energia) em U235, sendo este o responsável pelas diversas fissões necessárias para a liberação de calor, um composto químico é gerado sob a forma de um pó. É o chamado dióxido de urânio (UO2), que resulta da junção do mineral com o oxigênio e tem a finalidade de originar pastilhas que servirão para gerar o elemento combustível para enfim acarretar na geração de eletricidade que chega as residências. Sabe-se que esse é o modo mais comum de geração de energia nuclear, figurando entre os mais seguros do planeta.
Para entender melhor o processo de geração de energia desse mineral, acompanhe o vídeo abaixo:
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