Vários foram os requerimentos para autorização de pesquisa nos últimos anos, contudo foram poucas as devidas concessões outorgadas pelo DNPM conforme mostra o gráfico a seguir:
Fonte: DNPM, 2009 |
Das licenças concedidas para realização do processo de pesquisa as empresas, pouco mais de 15% delas solicitam autorização de exploração e lavra, o que significa dizer que o projeto é interrompido por inexistência mineral na área pesquisada, inviabilidade econômica da jazida ou ainda pela escassez de capital que possa ser investido na continuidade do projeto mineiro.
Onildo João Marini, diretor executivo da agência para desenvolvimento tecnológico da indústria mineral brasileira (ADIMB), teme que a produção mineral nacional entre em declínio num futuro próximo devido aos poucos investimentos realizados no setor de pesquisa, indo na contramão do que mostra o gráfico a seguir:
Ainda segundo Marini, esses investimentos não foram mantidos na década seguinte e houve um aumento expressivo da demanda por produtos industrializados cuja matéria prima provém da atividade mineral.
Porém, não se sabe em que informações se baseiam os augumentos de que os investimentos em pesquisa não se mantiveram. Segundo dados da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, a iniciativa privada nunca investiu tanto em pesquisa mineral quanto nos últimos anos, alcançando a marca de US$ 1,9 bilhões entre a década de 2000 e 2010. A previsão é que esses investimentos continuem aumentando, de acordo com que mostra gráfico extraído do relatório acerca dos planos traçados pelo MME para o futuro da mineração no Brasil.
O gráfico se subdivide em períodos, dos quais: Os primeiros se tratam dos investimentos realizados entre 2000 e 2010. As colunas centrais se referem à previsão dos investimentos entre 2011 e 2020. Por sua vez, as últimas colunas fazem menção aos investimentos a serem feitos entre 2021 a 2030.
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